O compromisso.
Quer queiramos quer não, é um compromisso.
Do género prometo estar aqui para sempre, a todas as horas, alimentar-te, aquecer-te, vestir-te, limpar-te, proteger-te, ouvir-te (e a lista continua) e por fim, amar-te todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe.
A promessa mais forte, mais intensa, mais sem retorno.
É para sempre.
E como em tudo o que é definitivo, há momentos em que precisamos tanto de silêncio, de futilidade, de deixa andar, de despreocupação, de ausência de laços. De afastamento.
É o aperto da responsabilidade, de ter, não um mas, dois seres distintos dependentes a toda a hora do melhor que lhe podemos oferecer de nós mesmos.
Isto tem tanto de maravilhoso como de desgastante.
Há dias em que me não me sinto melhor do que um par de jeans completamente russas a pontos de rasgar.
e quando eles choram ao mesmo tempo?? é de gritos, literalmente...dá vontade de meter os fones nos ouvidos e esperar que desistam.
mas isto sou só eu a ressacar de muitos dias fechada em casa sem sair à rua (com a forte possibilidade de no fim destes dias o ciclo se repetir)
um desabafo sobre os 3 segundos de pensamentos que me assolam NAQUELES momentos do dia, em que nada parece funcionar
será a crise dos 3 anos?? é que a bem dizer, é há esse tempo que estou em casa, a tempo inteiro, com os meus rebentos
Quer queiramos quer não, é um compromisso.
Do género prometo estar aqui para sempre, a todas as horas, alimentar-te, aquecer-te, vestir-te, limpar-te, proteger-te, ouvir-te (e a lista continua) e por fim, amar-te todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe.
A promessa mais forte, mais intensa, mais sem retorno.
É para sempre.
E como em tudo o que é definitivo, há momentos em que precisamos tanto de silêncio, de futilidade, de deixa andar, de despreocupação, de ausência de laços. De afastamento.
É o aperto da responsabilidade, de ter, não um mas, dois seres distintos dependentes a toda a hora do melhor que lhe podemos oferecer de nós mesmos.
Isto tem tanto de maravilhoso como de desgastante.
Há dias em que me não me sinto melhor do que um par de jeans completamente russas a pontos de rasgar.
e quando eles choram ao mesmo tempo?? é de gritos, literalmente...dá vontade de meter os fones nos ouvidos e esperar que desistam.
mas isto sou só eu a ressacar de muitos dias fechada em casa sem sair à rua (com a forte possibilidade de no fim destes dias o ciclo se repetir)
um desabafo sobre os 3 segundos de pensamentos que me assolam NAQUELES momentos do dia, em que nada parece funcionar
será a crise dos 3 anos?? é que a bem dizer, é há esse tempo que estou em casa, a tempo inteiro, com os meus rebentos
Entendo muito bem que muitas vezes é complicado, e para ti que tens trabalho duplo pior... somos humanas, e o que descreves é o que todas nós sentimos por vezes. Ser mãe é lindo, mas também traz muito desgaste associado... o que vale é que passa, o nosso amor por eles supera estes momentos mais desconfortáveis, mais desesperantes, mais cansativos. FORÇA! Beijocas grandes!
ResponderEliminarai mulher tem calma...sao apenas momentos...
ResponderEliminarEu agora estou a chegar aquela fase do: acho que se me tornar a baixar para lhe pegar vão-me falhar os braços e ela vai por ali abaixo de certezinha.
ResponderEliminarHá dias assim. Não necessariamente dos 3 anos. Se virmos bem, eu também faria 3 anos em casa em janeiro que vem, e já tive destas neuras muito antes disto, e com menos filhos. São dias. Dias em que temos mesmo a noção que não nos chega a força, a capacidade de resposta, em que me doi, tanto, a cara de tanto sorrir (às vezes sem nenhuma vontade).
Um beijo
como te compreendo! como te compreendo! como te compreendo!
ResponderEliminarMas depoois da tempestade...
bjs
Raquel apenas estás cansada!!!! e sentes-te com um peso de responsabilidades e preocupações a teu cargo.Tudo passa a poeira baixa e irás sentir-te melhor. Um beijinho muito grande e Força.
ResponderEliminar3 segundos, só??? hehehe
ResponderEliminarEles desgastam-nos... eu sinto-me assim ao fim de semana por isso imagino se estivese com eles em casa como tu... temos que ter tempo para nós, para respirarmos.
Temos que ser um bocadinho egoístas por vezes mas isso não faz de nós más mães como se calhar algumas pessoas pensam (regra geral, quem não é pai ou mãe!), pelo contrário, é o que nos recarega de paciência e vontade :)
De Amor não, esse está SEMPRE lá!
BEIJOS
eu tb foram mais propriamente quase 4 anos em casa.. e esses momentos duram por vezes horas em mim...
ResponderEliminarnesses momentos de choro em stereo eu por vezes(depende da situação) ignoro os aos 2 e passado 3 seg eles calam-se...lol
n é fácil e pense muita gente que pensar estar em casa com filhos e ter de tratar de casa NÂO É FÁCIL
não sei será a crise dos 3 anos, mas crises dessas todas nós temos e nem todas estamos em casa com eles.
ResponderEliminarNão tens ninguém q te possa substituir por um bocadinho, nem q seja para ires só tomar um café?
Como eu te compreendo!!!
ResponderEliminarÁs vezes tenho vontade de saír,nem que seja até ao fundo da rua,mas sozinha...sem ninguem pela mao,só eu!
Estar em casa com as criancas é realmente muito desgastante..
Beijinho
Estás a precisar de um emprego, de deixares de ser unicamente mãe e voltares a ser tu... a teres objectivos, de saires para trabalhar e te sentires realizada como mulher...
ResponderEliminarVais ver que quando começares a trabalhar, apesar das imensas saudades que vais sentir deles, te vais sentir mais livre... mais forte e vais chegar ao fim do dia com tantas saudades de aturares as birras deles, que vais adorar o reencontro.
Beijinhos***
Olha eu admiro-te. Eu teria uma crise muito maior, muito antes dos 3 anos ;).
ResponderEliminarJá te disse q és a minha heroína?
ResponderEliminarSó tenho um e anteontem deu-me um amoque desses. É isso: desgastante e fascinante. Bjinho
ResponderEliminarFaço minhas as palavras da ana sousa, ;-)
ResponderEliminarForça
Fui apanhada de surpresa, quando aqui entrei, pela varicela do pirralho! É tão desgastante, realmente! Parece uma eternidade, ainda que não passe de uns dias... Deixa lá... consola-te assim: poupaste a fortuna que custa a vacina e a maleita agora representa um enorme benefício para a saúde dele (quanto mais cedo, melhor!)
ResponderEliminarUma neura passa mais depressa que uma trovoada, acredita! ;)
Beijo
É tão verdade...
ResponderEliminarMas uma mãe depois busca as forças onde não as tem e dá tudo por eles. E para não enlouquecer há que arranjar maneira de ter aqueles momentos de silêncio para poder respirar.
:*