Pijama vestido, cabelo apanhado, meio desgrenhado, de vez em quando lá me foge a mão e como uns filipinos.
Entre fazer a sopa dela e o almoço para nós, já tive que limpar o pó, aspirar e fazer duas máquinas de loiça.
O tempo não ajudou e a roupa ficou, húmida, à espera do sol de amanhã.
Os espirros dela, os gritinhos dele. Os brinquedos que ecoam na minha cabeça. E a casa de banho por limpar, e o pó dos quartos...e a vontade que não vem.
Penso que tenho que estudar para ame preparar para ir a exame de código. A memória não estica. Ele pede-me bolacha, eu recuso, ele arma um pranto.
Ela reclama atenção. Mudo fraldas. Faço zapping em todos os canais de desenhos animados até ele ficar contente com um.
Apetece-me tanto um banho.
Há roupa dela para arrumar. Roupa empilhada à espera do ferro e das minhas mãos cansadas.
O meu ombro direito dói-me. Por todas as vezes infindáveis em que me apoio nele para lhe pôr a xuxa de noite.
Não almoçou nada de jeito.
Ele segue-me como uma sombra para onde quer que eu vá.
Nada apelativo. À 1ª vista não é, de facto. Muito desgastante. Sem dúvida.
Mas...não trocaria estes dias por outros num qualquer emprego, em que com toda a certeza me sentiria deslocada. Em que todos os minutos seriam olhados em contagem decrescente para os ir buscar. Em que os pensamentos decerto me levariam para onde eles estivessem, a fazer o quê, com quem, como.
Em que me sentiria à parte dos seus pequenos mundos.
Isto tudo porque me dói a ideia de me saber de fora dos seus dias daqui a uns meses.
Porque não fui feita para os deixar tão cedo. Porque as minhas prioridades não são as que têm que ser. Porque a vida não me deixa escolher.
Porque é injusto.
Entre fazer a sopa dela e o almoço para nós, já tive que limpar o pó, aspirar e fazer duas máquinas de loiça.
O tempo não ajudou e a roupa ficou, húmida, à espera do sol de amanhã.
Os espirros dela, os gritinhos dele. Os brinquedos que ecoam na minha cabeça. E a casa de banho por limpar, e o pó dos quartos...e a vontade que não vem.
Penso que tenho que estudar para ame preparar para ir a exame de código. A memória não estica. Ele pede-me bolacha, eu recuso, ele arma um pranto.
Ela reclama atenção. Mudo fraldas. Faço zapping em todos os canais de desenhos animados até ele ficar contente com um.
Apetece-me tanto um banho.
Há roupa dela para arrumar. Roupa empilhada à espera do ferro e das minhas mãos cansadas.
O meu ombro direito dói-me. Por todas as vezes infindáveis em que me apoio nele para lhe pôr a xuxa de noite.
Não almoçou nada de jeito.
Ele segue-me como uma sombra para onde quer que eu vá.
Nada apelativo. À 1ª vista não é, de facto. Muito desgastante. Sem dúvida.
Mas...não trocaria estes dias por outros num qualquer emprego, em que com toda a certeza me sentiria deslocada. Em que todos os minutos seriam olhados em contagem decrescente para os ir buscar. Em que os pensamentos decerto me levariam para onde eles estivessem, a fazer o quê, com quem, como.
Em que me sentiria à parte dos seus pequenos mundos.
Isto tudo porque me dói a ideia de me saber de fora dos seus dias daqui a uns meses.
Porque não fui feita para os deixar tão cedo. Porque as minhas prioridades não são as que têm que ser. Porque a vida não me deixa escolher.
Porque é injusto.
sim não parece apelativo, mas nós que estamos em casa c eles,sabemos o qt é bom...por vezes muito cansativo mas tb n trocaria por nada!!
ResponderEliminarAmiguinha como te entendo...estou em casa e quando penso que so falta um mês para deixar a minha menina num colegio vêm-me as lagrimas aos olhos!
ResponderEliminarBjs
Carla
Acredita é uma bençao estar com eles. Pode ser cansativo por vezes, e até perdemos a capacidade de comunicar com adultos mas é o melhor para eles e a companhia da mae nao há dinheiro no mundo que pague. Enfim... Secalhar fazia-te bem uma saida só com o maridinho. Talvez deixá-los com a tia ou assim e aproveitar um tempinho só para vocês :D
ResponderEliminarÉ optimo pudermos estar com eles, mas é tão cansativo ao mesmo tempo. Sei que reclamamos esse cansaço mas não trocamos a presença deles por nada.
ResponderEliminarNão sei se sentes o mesmo que eu, mas o teu post é tal e qual como me sinto.
Sinto que desde a vinda da Diana que tenho o dobro para fazer em casa e o dobro das preocupações. Mas aqui entre nós, não troco por nada deste mundo o prazer de as ter, e de fazerem parte da minha vida!
Bjos
Carla
Imagino que apesar de cansativo...deve ser maravilhoso, assistir às 1ªs conquistas, beijá-los quando apetece...enfim...eu infelizmente não posso dizer o mesmo!
ResponderEliminarBeijocas
e pensar que nós somos umas privilegiadas, raquel...
ResponderEliminarmas é injusto, sim. sabes que pensamos da mesma forma! :o)
beijinho grande!