Um filho mais velho é um investimento. Ah e tal, mas isso são os filhos todos, dizem vocês. Verdade que sim. Mas o mais velho é aquele que vai ditar a bitola da mensagem que queremos passar.
Um filho mais velho indisciplinado e desobediente não é propriamente uma ajuda quando tentamos pôr na linha os petizes que se lhe seguiram.
É normal e natural que os mais novos tenham os mais velhos como inspiração ou padrão.
E não digo isto num tom de exploração, mas num sentido muito prático e positivo.
Ontem, enquanto eu lia o meu livro ao serão, na paz, o primogénito encarregou-se de ajudar a benjamim a executar um powerpoint para apresentar na aula de Ciências.
Desta feita, foi ele, do alto da sabedoria informática dos seus 12 anos que torrou a paciência com a teimosia dela e não eu.
Uma mãe tem de se poupar. Por outro lado ele aprende por experiência o que é gestão de conflitos, domínio próprio, diplomacia e trabalho de equipa.
Ganhamos os dois. Já ela, não sei bem se aprendeu alguma coisa. Esperemos que, pelo menos, a fazer um powerpoint.
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