Sôdona Sardinha, ontem irrompeu pela janela da cozinha com um pardal na boca, visivelmente aterrorizado, a julgar pelo seu piar desesperado e agudo.
Fiquei mal disposta. Corri atrás dela até ela largar o pobre.
Agarrei-o, fiz-lhe festas, fui colocá-lo na rua, mas percebi que não voava. Não sei se era por estar em pânico ou se estava mesmo magoado.
Apareceu logo outro gato a querer dar conta dele. Estive ali um bocado a afugentar predadores, mas a dada altura percebi que tinha de de o deixar encarar o seu destino.
Não mais o ouvi piar. Espero tanto que se tenha safado!
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