Debaixo da minha árvore de folhas amarelas {que agora já tem nome, graças à sabedoria botânica da Raquel, é uma Ginkgo Biloba}. Um fóssil vivo, dizem. Consta que, depois da explosão de Hiroshima, a primeira manifestação de vida naquele solo foi uma destas árvores.
Esta é a minha árvore de folhas amarelas, por quem hoje alterei a minha rota de regresso a casa. A quem deixei de admirar à distância, para conhecer de perto.
Pousei os sacos e o casaco, que já vinha na mão, porque hoje não parecia Dezembro, tal era o calor que sentia, e deitei-me ao pé do seu tronco, fechei os olhos, enquanto o sol quente de outono me aquecia as bochechas.
Quando vinha uma brisa mais atrevida, caíam várias folhinhas amarelas à minha volta, quais pós de per-lim-pim-pim. Um rapaz, que estava por ali a passear a sua cadelita, ao ver-me atarefada na arte das selfies ofereceu-se para me fotografar e eu acedi. Tirou-me várias, mas eu só gostei desta em que a sua amiga de quatro patas me veio cumprimentar. ♥
Dias de descanso, venham até mim. Estou pronta!
<3
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