Dizem que não há crianças. Que a taxa de natalidade está na rua da amargura. Eu percebo esses números todos e as consequências que daí poderão advir no futuro mas, no entanto, este ano, conseguir que o meu filho seja transferido para outra escola está a ser uma impossibilidade quase épica, até ao momento.
Devem existir vários motivos para isto acontecer e um deles é que os pais que, há meia dúzia de anos, conseguiam ter os filhos em colégios privados, hoje têm-nos nas escolas públicas. E, convenhamos, as escolas públicas não estão a conseguir dar conta do recado. Estão a rebentar pelas costuras, porque também não querem ter muitas turmas, uma vez que isso implica ter que pagar a mais professores.
O meu filho deve estar neste momento em lista de espera em algumas 4 escolas diferentes, sendo que todas respondem o mesmo. Estão cheios. Não há espaço para mais ninguém.
Por isso não sei...se a taxa de natalidade fosse outra, onde púnhamos as crianças a estudar?
Faziam-se turmas de 40?
Setembro está aí a chegar e esta incógnita está a minar a minha paz de espírito.
Pior é que o meu filho também a sente, a instabilidade e vê os pontos de interrogação sobre as nossas cabeças.
Uma fase de transição que já é por si só, difícil, devia ser tudo menos isto.
E pronto, desabafei...vou respirar fundo e esperar pelas cenas dos próximos capítulos.
Que Deus nos ajude.
:-(
ResponderEliminarVivi uma mini-angústia assim porque a Mónica também mudou este ano. Saiu do privado para o público (não só motivos financeiros mas também). Mas felizmente correu tudo bem e ela foi para a escola secundária que queríamos.
Vou rezar para que tudo se resolva rapidamente e segundo a vossa vontade. Um grande beijinho.
Obrigada, Isabel. Ainda bem que no vosso caso foi pacífico. Eu até aqui para Lisboa tentei, para a Eugénio dos Santos, porque fica junto ao meu trabalho, mas nem aí... :(
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