Desencontros

7 de agosto de 2012

A família está de férias. Mais uma vez passamos por isto. O meu filho diz que mal me vê. Custa-me, não vou mentir, mas é necessário. Ter trabalho é, nesta fase, muito importante. Só peço força anímica, para não me deixar afectar muito. Na verdade sinto falta de descanso, de ausência de horários, de distanciamento das rotinas, mas ainda não vai ser agora...
Hoje devem ter ido à praia, aproveitar o sol com o pai e os avós. Eu contento-me com pequenos vislumbres do céu azul e uma nesga dos verdes ramos da árvore que tenho na varanda do escritório. Amiúde, grandes aviões rasgam os céus, já tão baixo, que quase parecem tocar-nos. Quando chego a casa tenho quatro braços sequiosos de abraços e mimos e isso vai bastando para me animar.
O trabalho novo segue a meio gás, próprio deste mês de férias, mas o saldo é positivo.
Já comprei os livros da prole, para o novo ano escolar. Duas crianças no ensino básico. A peste pequena vai alargar horizontes. Aquela curiosidade e inteligência aguçadas vão aprender a ler, a escrever e a fazer contas. Tenho de me preparar, porque a impetuosidade vai ganhar competências maiores e melhores. Sorrio...sim.
É uma viagem, esta de educar. De os ver crescer. Tem o seu primeiro dente a abanar.
- pois, mãe, se vou para a escola, já sou crescida, por isso é que vou ficar desdentada pela primeira vez.
Agradeço estas e tantas outras bençãos. Todos os dias.

2 comentários:

  1. Temos mesmo que a agradecer! E ter emprego nos dias de hoje é mais que maravilhoso Raquel.
    Um beijo enorme e força!

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  2. Que tudo corra bem neste teu novo trabalho....
    Beijinhos

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Obrigada pela vossa visita!

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