Acredito que maus momentos não fazem de nós más pessoas. 
A infinita capacidade de amar que as crianças têm fazem com que nos perdoem com a mesma simplicidade com que esperam que reconheçamos a nossa culpa. Como que se de um alívio se tratasse e afinal pudessem estar autorizados a continuar a gostar de nós como dantes e a ter a certeza de que são verdadeiramente amadas.
A infinita capacidade para serem despojados de si, como não guardam rancor nem sentimentos de vingança fazem com que as palavras de Jesus façam todo o sentido: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus." Mateus 18:3

Mais um...menos um

25 de maio de 2012

Menos um dente de leite, mais um definitivo a caminho.

Maus momentos para se ser mãe

24 de maio de 2012

Hoje enervei-me com o meu filho, coisa rara mas possível. 
Tive direito a choradeira e tremeliques como se a banana que eu lhe disse para comer fosse veneno. Com o festival de estupidez a banana caiu ao chão e depois era porque estava mole e podre e continuava a choradeira e a parvoíce. Tentativa de comer, obrigado e consequente simulação de vómito. Eu a ter de apanhar banana semi mastigada em voo para esta não cair em cima do tapete da sala.
Quase 8 anos...não...não fui feita para estas birras. Nada de playstation, nada de tv e nada de chocolate até segunda-feira. 
E depois fico a sentir-me a pior mãe do mundo, porque lhe dei umas palmadas e fico a interrogar-me se foi do meu cansaço e falta de paciência ou da birra em si que me levou à loucura (ou de ambas).
Há finais de dia péssimos. Este entra para história dos piores.

As semanas em que estou a sair às 19:30

24 de maio de 2012

São um suplício, sobretudo na semana em que, ao fim de um dia inteiro a tentar fazer-me respeitar, a disciplinar crianças mal educadas e a estragar por completo as minhas cordas vocais, ainda tenho de lavar sanitas, lavatórios e chão de casas de banho impestadas de xixi, na melhor das hipóteses. 
Esta é uma dessas semanas...
Isto e ter de fazer actividades manuais com as minhas crianças, claro. Hoje em dia tem de se ser pau para toda a obra. Polivalência, é o nome técnico que lhe dão, mas eu já estou farta de ser gata borralheira. Resta-me acreditar que as irmãs más terão o final que merecem.

Preciso tanto de parar

23 de maio de 2012

Tomar fôlego, vir à tona e voltar a ver o sol brilhar no azul do céu.
Nada inspirada por estes dias.

1º lugar, no corta-mato

18 de maio de 2012

Hoje o Gabriel está de parabéns!

Do não tomar conta de mim

18 de maio de 2012

Ao fim de 4 anos sem saber nada da minha saúde, ou porque não dava jeito faltar ao trabalho ou porque não havia tempo, hoje fui finalmente saber dela, como anda, o que tem passado. 
Vim de lá com a recomendação de não falhar a visita por tantos anos seguidos, com a certeza de que a minha tensão é igual à de um periquito (9/6) e com toda uma parafernália de exames para fazer (Rx ao Torax; ECG; eco mamária; análises ao sangue). Não bastando todas estas coisas, ainda terei de esperar que me chamem do HGO, para uma consulta de dermatologia, pois consta que alguns dos muitos sinais que tenho nas costas podem não estar como devem e convém verificar se preciso de ir tirar alguns. 
E a malta vem de lá com a sensação de dever cumprido, a pensar que afinal está tudo bem e a torcer muito para que seja mesmo verdade.

Pézinho da minha cinderela

18 de maio de 2012


Nas suas sandálias novas.
E não dá para acreditar que, depois do sol de hoje, agora esteja a chover.

Já estava tão habituadinha ao sol...

16 de maio de 2012


Diz que foi de pouca dura...
Amanhã esconde-se e até chove no fim de semana. Vou amuar!

Manhãs

15 de maio de 2012

Este sol e esta luz que nos tem brindado os começos dos dias é, sem dúvida, um alento para o que se segue. 
O fim do ano lectivo aproxima-se a passos largos. Sente-se a descontracção a invadir, devagar, os nossos corpos e as nossas vontades. 
As minhas mãos cheiram-me a praia, depois de ter coberto a cara da Diana de protector solar. Hoje saíram mais cedo. Hoje foi passear ao parque infantil, junto à praia, com a sua turma de pré-escolar. Também eles gozam destes últimos dias de leve brincadeira, pois em Setembro tudo será diferente.

Para mais tarde recordar

13 de maio de 2012

Ontem, uma amiga descobriu-me o primeiro cabelo branco.
Afinal, os 33 estão já ao virar da esquina.

O almoço de hoje

13 de maio de 2012

Um dos pratos preferidos das crianças cá de casa.
Compro estes nacos de seitan no Celeiro e depois corto bifes, mas tenho mesmo de experimentar fazer na Bimby.

Colagens dela

13 de maio de 2012


Os meus tesouros, antes de irem para o clube

13 de maio de 2012

"O nosso mundo rejuvenesce tantas vezes quanto o número de filhos que recebemos na nossa vida." 
Robert Brault

O meu rejuvenesceu duas maravilhosas vezes.



Sábado

13 de maio de 2012

É sentir Deus perto de nós. Paz, amigos, calor, riso das crianças, família, natureza. 
Nada no pensamento a não ser a harmonia de nos sentirmos bem com o universo. 










Adeus Fish

10 de maio de 2012

18/09/2011 - 10/05/2012

Deste dia de Verão

10 de maio de 2012

Quem não recorda, lá atrás na nossa infância, a emoção que trazia o primeiro dia em que se trocavam os ténis e os casacos por aquelas sandálias, aquela saia e aquela camisola de manga curta??
Vou revivendo essas sensações através das minhas meninas lá na escola. 
Ainda bem que ainda há coisas que permanecem.

Tenho saudades da miúda em mim que acreditava nisto

10 de maio de 2012


Há momentos em que parece que quem é mau é que prospera e nós, que tentamos ser correctos, temos sempre de ser rebaixados e humilhados.

Das virtudes que quero em mim

9 de maio de 2012


Perguntinha

9 de maio de 2012

Mas quando é que raio começam a lidar com as pequenas frustrações do dia a dia sem ser com o maldito do choro irritante???

Um pouco de masoquismo

7 de maio de 2012







Sim, é o que me custa mais nisto de ter cuidado com o que como. 
A gulodice é uma coisa que me assiste muito.

Mãe é sinónimo de doçura

6 de maio de 2012

E eu fiz um arroz doce, que ficou mais malandrinho que o previsto, mas muito saboroso.
Os meus pais vieram almoçar aqui e nada me faz mais feliz do que cozinhar para a pessoa com quem aprendi a gostar da cozinha. Não temos muita coisa em comum, normalmente é o que penso quando me junto, a mim e à minha mãe, na mesma equação.
Sou mãe, de maneira diferente, é verdade, mas mais vezes do que as que imaginaria, dou por mim a repetir algumas coisas que me são familiares de outras lides, de quando eu era a filha.
Quer queiramos quer não, há uma fase na vida em que quase não existem pontos de convergência entre nós e a nossa mãe. Parecemos viver em planetas diferentes, a vida parece rodar em rotações distintas, não se encontra sintonia, só frustração e rebeldia. 
A maturidade e a experiência que advém de termos os nossos próprios filhos, traz-nos finalmente a capacidade de ver aquilo que antes parecia improvável. Afinal de contas, há alguma coisa da nossa mãe em nós. Da minha herdei o sentido prático, a habilidade e o gosto para cozinhar, a falta de paciência para ensinar e a maniazinha de querer que fique tudo à minha maneira. Infelizmente não herdei a habilidade de limpar, arrumar, decorar e organizar, o que me faria francamente falta, mas não se pode ter tudo. A minha mãe, apesar de ter apenas a 4ª classe, sempre se ajeitou com o inglês. Aquele que aprendeu ao ver filmes e ao ouvir música, intuitivamente. Pode não falar a língua, mas entende o inglês falado e escrito. Despertou para os computadores bem tarde, mas já utiliza sem problemas o seu email, o msn ou o facebook. 
Enfim, tem os seus defeitos, como eu tenho os meus, e nesta fase já só consigo esboçar o meu obrigada por tudo o que fez por mim, o que fez bem e o que fez mal, porque nem sempre somos, fazemos e dizemos o que gostaríamos. No fundo, agora reconheço que apesar de todos os pesares, sempre me senti amada. É isso que conta, não é?


Dia da Mãe

4 de maio de 2012



Os filhos são o nosso espelho, para o bom e para o mau. Cá em casa, dificilmente se aguentam dias para dar presentes a quem quer que seja. Por isso, hoje, fui presenteada com os miminhos que eles prepararam nas respectivas salas. A minha filha mal me deixou pousar o casaco e a mala, quando cheguei do trabalho. A ansiedade de agradar...do beijo, do elogio, da felicidade.
- é um saquinho para o teu quarto cheirar bem, mãe!
Dizia o postal que sou gira e querida, a melhor mãe do Mundo. Eu acredito, depois disto mais um bocadinho, que afinal os meus momentos negros como mãe não são os que lhes ficam na retina, na memória e no coração.
O meu filho escreveu-me uma carta de amor. Descreve-me, e passo a citar, como "magrinha e pouco alta". É o auge. O meu filho não vê os meus pneus ou a minha barriga flácida. Palavras dele "gosto muito dela", "cozinha bem" e "gosta de tirar fotografias às cidades em que nunca antes tinha ido". Atribui-me qualidades que muito me enaltecem "simpática, alegre, bondosa e carinhosa." Remata com um "Claro que é do Sporting (...)", como se certeza maior não existisse, aliás, como se essa fosse a única opção lógica.
E uma mãe não pode pedir mais do que isto. Este amor incondicional, que [ainda] não vê defeitos nem fraquezas. É por isso que as crianças são o melhor do mundo. E estas são as minhas, as que se alimentaram de mim, as que tiveram o meu sangue a percorrer-lhes o corpo e sentiram os meus medos, ansiedades e alegrias nos nove meses em que eu fui a sua única fonte de vida. As que de mim aprendem e a quem tanto ensinam todos os dias. Estas são as crianças que de mim saíram. Estas são as crianças a quem amo mais do que tudo.

Das poucas certezas na vida

4 de maio de 2012


10 dias depois

4 de maio de 2012

Disse adeus a 1 Kg. Não é quase nada. 
Mas é assim, devagar, sem dramas nem fundamentalismos, que vamos chegar lá.

Parque da Paz

1 de maio de 2012







É sempre um excelente sítio para se passar um bom bocado. Jogaram à bola, brincaram e eu diverti-me nas fotos, como sempre.
Haviam muitas nuvens ameaçadoras no céu mas, felizmente, não choveu.

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