Uma noite igual a tantas outras

19 de abril de 2012

A loiça está no lava-loiça, por arrumar. Ainda cheira às chamuças que fritei para o jantar e a máquina de secar roda freneticamente para enxugar a roupa que não pus lá fora estendida quando cheguei a casa. 
O Gabriel exigiu primazia na televisão, hoje. 
- ó Diana, desculpa lá mas hoje não vamos ver desenhos, que dá o Sporting e eu quero ver o jogo!
A moça resignou-se e foi para o quarto dela ver o panda. 
Eu estou a deitar gelado pelos olhinhos, para comemorar o quilo a menos que vi hoje na balança. Não foi a melhor das ideias, mas não interessa nada agora. Soube-me muito bem.
Estou a ficar com um sono, que me leva a querer fechar os olhos enquanto escrevo, mas não posso porque ainda tenho que ir supervisionar a lavagem dos dentes, aconchegar edredons e pôr mais uma máquina de roupa a lavar.
Mas é só o que me apetece fazer. Fechar os olhos e dormir. Esquecer as responsabilidades, os deveres e pensar de forma egocêntrica nas minhas necessidades básicas.

1 comentário:

  1. Essas, as NOSSAS necessidades básicas, coitadas, acabam sempre por ficar para último... (e é quando lá chegamos).

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