Ouvi ontem na rádio, dito por uma entendida nestas coisas da educação e fez muito sentido.
Os bons pais são aqueles que gostam dos filhos como da própria vida, mas que não depositam toda a sua felicidade na pessoa dos filhos. São aqueles que não precisam dos filhos para os motivar na sua própria existência. São aqueles que incentivam os filhos a procurarem a sua independência, ainda que isso implique abrir mão do tempo com eles, ou de uma falsa sensação de segurança por os terem debaixo das asas. Ou seja, bons pais decidem ter filhos, não porque precisam de incentivo extra na vida mas porque consideram que chegaram a um momento em que desejam partilhar-se e dar-se a um pedaço de si e abrir a porta a uma maravilhosa aprendizagem, totalmente nova e assombrosa, tais são as mudanças que trazem.
Os filhos não devem ser uma maneira de amenizar solidões ou frustrações, é um peso demasiado grande para eles carregarem aos ombros.
são bonitas as palavras, mas não sei se concordo assim, preto no branco, com elas. trazer um filho ao mundo para amenizar solidões ou frustrações é muito pesado. mas depois existem tantas cambiantes quantas os pais e mães e filhos. nem todas serão as melhores e mais altruístas, o que não quer dizer que resultem em crianças infelizes ou adultos inadaptados. eu, por exemplo, não sei ao certo porque desejei ser mãe. sinto que foi um impulso, algo biológico e profundo, tb intimamente relacionado com o facto de ter junto de mim o companheiro com quem queria ter um filho. e isto, dito assim, é provavelmente um bocado umbiguista.
ResponderEliminarconcordo plenamente, se bem que no fundo tive uma ponta de egoísmo quando pensei em ter filhos.
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