12º aniversário da minha afilhada

29 de novembro de 2008

Nunca foi uma parte da família com quem privássemos frequentemente, mas quando a prima da minha mãe me fez o convite, corria o ano de 1997, não hesitei em aceitar.
Raquel Sofia, named after me, muito à moda antiga.
Fiquei muito honrada mas sem ter bem a noção do que isso implicava.
Era uma miúda, a caminho dos 18 anos.
Em 12 anos, esta foi a 4ª vez que estivemos juntas. Sim, leram bem. Sinto-me a madrinha mais desnaturada à face da terra. Ainda assim, encontrei uma menina (no despertar das hormonas), muito meiga, que me recebeu de braços abertos e com grande entusiasmo. Que me confessou o nome do rapaz de quem gosta, que me mostrou os seus livros escolares (que peso meu Deus!) e que disse que não gosta nem de inglês nem de matemática.
Prometi-lhe um almoço e um passeio nas férias da Páscoa. Prometi ir visitá-la mais vezes quando chegar o bom tempo. Não posso falhar. Será que ainda vou a tempo de me redimir?
Vivem (ela e a Beatriz, irmã do meio) com os avós. A prima da minha mãe quase que evaporou da vida delas. O pai é um destrambelhado que raramente as visita.
Gostava de poder ser um pouco de estabilidade na vida dela. Gostava de poder fazer a diferença. De ser mais um apoio.
Espero que ainda seja possível.

3 comentários:

  1. Pois...caso complicado esse...enfim. Como MADRINHA, olha por ela. Sabes bem que para mim é uma 2ª Mãe.

    É por isso que te escolhi para madrinha do Tomás, lolololo, 2ª Mãe do meu filho.

    JOcas e aind vais a tempo.

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  2. uma madrinha é como uma 2º mãe :) e sim, eu acho que vais a tempo! ela tem uma carinha tão laroca! achei-a linda!

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  3. Tadinha..., faz-me sempre confusão estes pais que "abandonam" os filhos.
    Tenta estar presente, sim.

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Obrigada pela vossa visita!

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