Dos temas polémicos

Tenho feito um esforço tremendo para não me deixar levar pela tendência mais recente de levantar o tom de voz com eles (para não dizer gritar). De não partir para as palmadas com a facilidade com que vinha sendo hábito. A falta de tempo e o cansaço tornam-me uma mãe com discernimento diminuído mas, depois de ter visto a minha mão voar em direcção à cara do meu filho, coisa que jurei NUNCA fazer em momento algum a um filho meu, decidi que estava na altura de atinar. Inventar formas, descobrir caminhos. Quando vejo que não me caem os parentes na lama por dar um abraço no meio duma birra descomunal ou dar o desconto por estarem com sono e cansados das azáfamas do seu próprio dia, faço-o e o resultado são conflitos e gritos em menor quantidade.
Apesar de tudo isto, continuo a considerar que existem de facto alturas em que tem de haver a tal palmada, e dá-la na altura devida produz, de facto, efeitos. Tem de haver conversa. Eles precisam entender o porquê de terem sido 'sacudidos'. Das coisas que aprendi é que toda e qualquer repreensão deve ser feita com olhos de amor. O segredo, e o mais difícil, é nunca ralharmos aos nossos filhos de cabeça quente. É certo e sabido que vamos dizer e fazer as coisas erradas. O melhor mesmo é fazer STOP. Pôr pause e depois falar com eles.
À data a política é, se posso facilitar, facilito. Não posso fazer de tudo um drama.
Nas coisas que não posso mesmo deixar passar sou intransigente, sempre com o esforço de ser firme mas, ainda assim, amorosa...not the easiest thing in the world, but yet, not impossible. Trazê-los ao mundo foi infinitamente mais fácil quando comparado com a tarefa de os educar.