Manhã no Cartório e no registo predial

16 de novembro de 2007

Foi mais célere do que pensava. Falta muito pouco para a casa dos meus avós passar a ser nossa.
Hoje quase congelei, tal era o grizo.
A minha avó às páginas tantas disse que lhe apeteciam favas guizadas com chouriço. Está muito debilitada ao nível da locomoção, deslocamos-la numa cadeira de rodas, mas tem um apetite devorador. :)
Um dia destes quero levá-la lá a casa. O meu único receio é que lhe faça uma certa confusão ver todas as alterações que fizemos e finalmente se inteire de que as coisas dela já lá não estão.
Morar ali é sentir-me acarinhada pelas pessoas que me viram crescer. Aqueles que agora tratam os meus filhos como se fossem seus netos.
O Gabriel recebeu um postal da Vizinha Emília e do marido que veio de avião dos States, com o Mickey (ele adora), com uma música do Halloween. Delirou!
A vizinha Quininha apanha-me a roupa se vê que está seca e a noite se aproxima. No outro dia até as meias me dobrou.
Adoro o meu bairro. Porque o bairro são as pessoas, a comunidade.

5 comentários:

  1. É lindo mesmo e olha que tens o privilégio de morar num sítio assim porque hoje em dia, cada vez mais vês menos união, menos convívio, menos confiança, é o cada um por si e para si e realmente é triste... eu tenho o sonho de um dia poder ter uma vivendinha num sítio calmo e longe da cidade... mas por enquanto não dá... pode ser que um dia... até lá, vou-me deliciando com estas tuas histórias que adoro!

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  2. Sim, isso não tem preço.

    A minha avó chamava-se Emília como a tua vizinha...

    Beijinhos e bom fim de semana,

    Sandra

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  3. oi rakel
    é quase como viver na aldeia,
    também tenho uma vizinha Super, que inclusivamente fica com o piqueno qundo este está doente (engripado como é o caso) e não pode ir à escola ou quando à férias/pontes na escola.
    é optimo viver rodeado de boas pessoas :)
    bjokas
    vanda

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  4. Que bom! Tb adoro esa cumplicidade, essa entreajuda. Infelizmente não a tenho por aqui. A culpa é um pouco minha, mas uma coisa é estar entre quem nos viu crescer ou conhece os nossos familiares; outra coisa é outra coisa... Eu não dou muita confia, mas de cada vez que passo num bairro mais antigo e vejo as vizinhas à conversa, dá-me uma certa nostalgia.

    Luz de Estrelas

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  5. Priceless :)
    E o sítio é adorável, com uma vista fantástica!
    Beijocas

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Obrigada pela vossa visita!

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