No sábado fomos, como sempre, almoçar com os meus pais. O Gabriel adora brincar com o meu irmão. Ao meu irmão faz bem ter o Gabriel. Pediu para lá ficar e deixámos. Viémos com a Diana para casa.
Dormiu e depois passámos a tarde só com ela, para ela.
É nestas alturas que nos damos conta que a atenção que lhe damos, em comparação com a que teve o Gabriel na mesma idade (e desde que nasceu), é infinitamente menor.
O Gabriel está numa idade em que nos absorve, requer a nossa atenção e participação em tudo. Ela, apesar de já mostrar uma personalidade mais vincada, muito diferente da dele, entretém-se e desde que haja movimento e companhia em volta dela ela está bem e feliz.
Com o Gabriel (não por ser o Gabriel, mas por ser o 1º, o único) ele era o centro de tudo. Olhávamos para ele demoradamente, acompanhámos tudo, puxáva-mos por ele. Com ela, acho que a força motriz é mesmo o irmão.
À falta de conseguirmos dar-lhe os nossos 100%, o irmão, com as suas brincadeiras, os seus abraços, as suas canções, as suas conversas dá-lhe o que não conseguimos.
Nunca achei que fosse ser assim mas sem dúvida que com o 1º é tudo muito diferente.
Talvez seja por isto que a sinto crescer tão rápido. Que acho que o tempo está a correr mais depressa.
Porque os meus olhos não se demoram nela tantas vezes, porque a vida agora ganhou um ritmo muito mais acelerado.
Porque o tempo se divide por dois. E quem pede mais é quem recebe mais. É mesmo assim. Amo-a tanto. Como o amo a ele. Uma coisa visceral mesmo. Mas ela veio em 2º lugar...e ainda que isso não diminua o amor...acaba com a exclusividade.
Dormiu e depois passámos a tarde só com ela, para ela.
É nestas alturas que nos damos conta que a atenção que lhe damos, em comparação com a que teve o Gabriel na mesma idade (e desde que nasceu), é infinitamente menor.
O Gabriel está numa idade em que nos absorve, requer a nossa atenção e participação em tudo. Ela, apesar de já mostrar uma personalidade mais vincada, muito diferente da dele, entretém-se e desde que haja movimento e companhia em volta dela ela está bem e feliz.
Com o Gabriel (não por ser o Gabriel, mas por ser o 1º, o único) ele era o centro de tudo. Olhávamos para ele demoradamente, acompanhámos tudo, puxáva-mos por ele. Com ela, acho que a força motriz é mesmo o irmão.
À falta de conseguirmos dar-lhe os nossos 100%, o irmão, com as suas brincadeiras, os seus abraços, as suas canções, as suas conversas dá-lhe o que não conseguimos.
Nunca achei que fosse ser assim mas sem dúvida que com o 1º é tudo muito diferente.
Talvez seja por isto que a sinto crescer tão rápido. Que acho que o tempo está a correr mais depressa.
Porque os meus olhos não se demoram nela tantas vezes, porque a vida agora ganhou um ritmo muito mais acelerado.
Porque o tempo se divide por dois. E quem pede mais é quem recebe mais. É mesmo assim. Amo-a tanto. Como o amo a ele. Uma coisa visceral mesmo. Mas ela veio em 2º lugar...e ainda que isso não diminua o amor...acaba com a exclusividade.
Pois imagino.... a Inês também está numa fase que exige a nossa presença para tudo!
ResponderEliminarE olha que ela é até para fazer cócó, lol!
E é mesmo assim.
ResponderEliminarMas não te esqueças duma coisa: nunca mas nunca te arrependas do que fizeste.Um irmão é a melhor coisa que lhe poderias dar!
Qdo ela correr pela casa toda ás gargalhadas com ele atrás, vais ver!
é giro giro!
(ás vezes não tanto.. mas é mesmo assim!)
:)
Revejo-me em tudo o que disseste... aliás (embora visto doutro prisma) e escrito numa fase mais precoce desta aventura que é ser mãe de dois, foi isso que quis dizer quando escrevi isto http://lotusazul.blogspot.com/2007/01/escrito-em-cr.html . A minha menina em 8 meses de vida foi "filha única" de com os dois pais presentes por duas vezes... e senti exactamente o mesmo que tu. Assim como o facto de o tempo estar a passar a uma velocidade alucinante.
ResponderEliminarPenso que seja natural que isso aconteça. O amor multiplica-se como tu dizes mas o tempo infelizmente tem que ser dividido. Acho que ela nem nota a vossa "ausencia" pois tem o mano que tem mais perecenças com ela do que nós imaginamos. Tenho a certeza que ela não se sente sozinha.
ResponderEliminarPara vocês, restam esses bocadinhos a três, para a mimarem e a "esfraganarem" toda!
Ó gaja, tu sais-te tãoooooo bem!
ResponderEliminarOlha que aprender com o mano não deve ser nada mau e é à vossa feição, na mesma. Claro que vem sempre essas idéias à cabeça.
E isto "Amo-a tanto. Como o amo a ele. Uma coisa visceral mesmo. Mas ela veio em 2º lugar...e ainda que isso não diminua o amor...acaba com a exclusividade." acaba com qq dúvida!
Que belo text. Eu não tenho filhos, ainda, mas depois de ler as tuas palavras, dá vontade de ter logo dois. Meeedo. Beijinhos. Rute Marinho
ResponderEliminaré verdade e tb eu já pensei nisso!!!
ResponderEliminarSabes que já me ocorreu tudo isso que escreves-te?
ResponderEliminarAcho que deve ser mesmo assim(dp quando tiver o 2o confirmo).
Beijinho
Concordo dom o que escreveste.
ResponderEliminarO seugundo é sempre o segundo, só que a minha segunda é muito exigente e absorvente e em bebé não alterámos a rotina do primeiro mas agora ele já tem de esperar porque ela reclama e grita e exige que se brinque com ela. Pode não ter a atenção exclusiva, mas também tem bastante, embora eu também ache que ela cresce mais rápido, até porque tem um modelo mais ao tamanho dela para imitar!!!
Bjs
É muito mais fácil dar-se atenção quando é apenas um.
ResponderEliminarVejo por mim. Quando tinha 20 anos nasceu a minha sobrinha/afilhada e durante 11 anos todo o meu amor foi para ela (é como se fosse minha filha). Depois nasceu a irmã e como era bebé e requeria mais atenção, mesmo sem querer, acabava por dar mais miminho a ela. Cerca de 2 anos depois, nasceu o piolhito e agora tenho de dividir o meu amor por 3. Po incrível que pareça sinto que o amor que sinto por todos é igual: é como se fossem todos meus filhos. Mas, como é óbvio, houve algum afastamento delas e agora já não as vejo todos os dias. Uma porque tem quase 14 anos e a outra porque tem quase 3, ambas têm ciúmes do primo e demonstram-no. Mas acho que sentir ciúmes é saudável.
Joquinhas
Sofia
Estou com a flores. :)
ResponderEliminarPois.... É angustiante e ao mesmo tempo inevitável...
ResponderEliminarEu e o Rui, quando nos lembramos disto que escreveste por causa de qualquer coisa que tenha acontecido (tipo quando nos lembramos que nmão tiramos tantas fotos nem filmamos tando o Dé), dizemos sempre "'tadinho, os segundos filhos realmente..." lol
ResponderEliminarMas é como dizes: perdem a exclusividade mas o Amor estará sempre lá, da mesma maneira :)