"Só é Mãe quem quer – pelo menos, na larga maioria dos casos -, e ser Mãe obriga a opções, a escolhas e a decisões. Numa altura em que a fuga às responsabilidades, a todos os níveis, é grande, é bom que as pessoas se lembrem que colocar um fenómeno transcendente, como uma criança, ao nível das compras no supermercado, da revisão do carro ou do lavar a loiça... ou mesmo do emprego, é demasiadamente redutor e conservador.
É certo que a esmagadora maioria das Mães tem que trabalhar para conservar uma qualidade de vida minimamente aceitável. Mas quantas não gastam, com transportes, infantários e outras despesas do dia a dia, quase tanto como o que ganham no emprego? Quantos casais não param um segundo para reflectir sobre a sua vida? Quantos abdicam dos graus de liberdade que, apesar de tudo, têm, para mudar pequenas coisas que se traduzirão por grandes melhorias? Quantos casais optam por frivolidades ou mundanices, em detrimento das relações interpessoais com os filhos? Durante a semana, ao fim de semana, nas férias? Quantos não descarregam em bens materiais exagerados o que omitem em afectos? Ou que investem em laxismo educativo o que deveriam traduzir em regras e em apoio educativo?"


Ao fim de 1 ano em casa com o meu filho, não me poderia sentir mais realizada.
Ao fim de 1 ano em casa com o meu filho, tenho pena de não poder ficar pelos menos mais dois...
Ao fim de 1 ano em casa com o meu filho, tenho a certeza que os benefícios para ele foram mais que muitos em termos de desenvolvimento psicomotor e cognitivo, já para não falar de afectos.
Ao fim de 1 ano em casa com o meu filho, não me sinto prejudicada pessoalmente.
Ao fim de 1 ano em casa com o meu filho não podia concordar mais com este senhor.
E tenho pena por sermos um país com tão pouca antevisão do futuro, e que tão pouco investe numa sociedade melhor e mais equilibrada.
Houvesse um subsídio de 500€ por mês como existe em outros países da Europa e eu seria uma das mães a optar por ser educadora do seu filho.
A optar por o acompanhar e moldar sob as minhas noções de educação e não a tentar adaptar-me ao que lhe é ensinado no infantário.
A aproveitar os primeiros 3 anos de vida, que são aqueles em que a personalidade e carácter são construídos, para o ensinar e amar de acordo com os meus padrões e não de acordo com os padrões de outros.
Os laços que se criariam entre pais e filhos e os benefícios acrescidos para cada criança se isto fosse uma realidade são inimagináveis.
Tenho pena que seja uma utopia no nosso país.

9 comentários:

  1. :)
    É diferente, acredita. Até ao nível da saúde deles.

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  2. tens toda a razão!concordo contigo em tudo.tenho muito pena de não ter ficado com ele em casa.mas nao dava.! beijos

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  3. Eu consegui apenas ficar com o meu até aos 8 meses...e tb adorei....acho que de facto é o melhor para eles!

    Bjs

    Carla

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  4. Concordo plenamente contigo. Já várias vezes dei por mim a pensar que, o mais certo é ser outra pessoa a dar conta do nascimento do 1º. dente, a ouvir a 1ª.palavra, a vê-lo dar os 1ºs. passinhos... mas como poderei ser eu a ver tudo isso e a ensinar-lhe o que é certo e errado se vou ter de vir trabalhar para lhe poder dar uma vida melhor?... Isto só mesmo no nosso país que mais parece um país de 3º. mundo.
    Joquinhas
    Sofia

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  5. Nao podia concordar mais contigo! nao ha nada como uma mae para educar o seu filho ;)
    Estas a fazer um excelente trabalho, tenho a certeza ;D
    Bjks*** Margot

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  6. Sem dúvida nenhuma que tens toda a razão, mas infelismente é este o país que temos, sem visão nenhuma de futuro.

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  7. Pois é... só têm a ganhar... mas este pais(inho) da tanga... nunca irá "lá" chegar...
    Talvez os meus bisnetos tenham essa sorte.. e, e,....

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