Os miúdos estão de volta

29 de agosto de 2016

Chegaram ontem, esfomeados e mal-cheirosos, quase à hora de jantar.
Preparei um dos pratos que mais gostam, para se saciarem, embora depois nem tenham conseguido comer grande coisa. 
Foram obrigados a ir tomar banho, sim. Segundo o Gabriel, tinha tomado banho no dia anterior e durante a manhã não tinha feito esforços, pelo que era uma ação desnecessária. O pivete que dele emanava desmentia esta afirmação categoricamente.
Ao contrário do que eu esperava não me fizeram descrições exaustivas das atividades nem me puseram a par das novas amizades ou quiçá de algum périplo...romântico. Não, ir para o telemóvel foi mais urgente. Uma semana sem wi-fi assim o exigia. Muitas mensagens de whatsapp para responder, fotos para partilhar. Estiveram horas naquilo. E eu na boa. Juro. Sou uma progenitora compreensiva dentro do razoável. Imaginei-me privada da internet por sete dias e fui totalmente solidária. O generation gap entre nós não é assim tão profundo.
Mas eis senão quando chega o pai, às tantas da noite, pai que em nada alterou a sua vida e foi à bola na mesma (e atenção que isto não é uma crítica) e ambas as criaturas se desfazem em confissões e conversa enquanto a parva da mãe fazia uma das cama de lavado para suas excelências se poderem deitar e dormir o sono dos justos. Magoei!
Ora toma lá por seres uma mãe presente, esmerada e responsável. Isso assusta as pessoas.

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