Long time no see...

29 de abril de 2015

Pois é, há muito que não vinha a estas paragens.
Ando cansada, os dias não têm horas suficientes mas, acho que nos queixamos todos do mesmo.
Por aqui, sucedem-se sem grandes comoções. Excepção feita às constantes brigas, discussões e, não raras vezes, alguns "carinhos" a alta velocidade entre os miúdos. Andam numa fase impossível entre eles. Implicâncias a toda a hora. Deixam-me com os nervos em franja. 
Por outro lado, temos feito comidinhas saudáveis muito boas. Descobri uns chocolates maravilhosos sem açúcar. A Diana tem revelado cada vez mais vontade de participar na preparação das refeições...tivesse eu mais tempo (e paciência, confesso).
O João Pedro, nosso revolucionário de Abril, fez 5 anos no passado dia 25. Um homenzinho muito reguila! Somos gratos a Deus por mais um ano de vida que lhe concedeu. A Sardinha também ganhou uma prima, a Chiclet. Tão pequenina. O máximo. Gotta love cats!
As chuvas de há uma semana já deram tréguas e temos tido uns dias que já cheiram qualquer coisinha a Primavera. Isso é uma coisa boa, porque preciso mesmo de sol...tanto...
Ficam aqui algumas fotos dos meus sítios preferidos. Podem não ser os mais bonitos, os mais exóticos, mas são meus. E estão repletos de boas memórias. E não, não há vista como esta.

Antes e depois da reportagem sobre o consumo de açúcar

8 de abril de 2015

Para quem é que aquilo que foi ali dito constituiu uma surpresa?
Às vezes espanta-me que as pessoas fiquem chocadas com os factos e com as estatísticas. Eu acho que já todos sabíamos isto há muito tempo. 
A mim choca-me é alguém dar 4 ice-teas por dia aos filhos (e chocolates, bolicaos e outros que tais desde os 2 anos de idade) sem achar que isso lhes vai fazer mal à saúde. 
Cá em casa sentei-me a ver a reportagem na companhia dos meus filhos. 8 e 10 anos.
Não fazemos uma alimentação desregrada ou exagerada em coisas prejudiciais. Nunca beberam coca-cola, só bebem ice-tea quando comem fora, comemos sempre comida caseira, poucos fritos, muita comida vegetariana, muitos legumes e vegetais, muitas saladas, mas...claro que há coisas que se podem ajustar para melhor.
Do que retivemos, com base na nossa realidade:
  •  a importância de ver os rótulos antes de comprar, seja o que for. 
  • modificar os lanches [substituir o pão de leite pelo pão ou bolachas integrais ou de água e sal (no caso da Diana, porque o Gabriel detesta pão de leite); mandar mais frutos secos e fruta; aumentar o consumo de água em vez de sumos (que não passam de água com açúcar com sabor a fruta)]
  • Aumentar o consumo de fruta no geral
  • Restringir o Chocapic a 1x semana (o Gabriel comia quase todos os dias)
  • Sempre que possível, fazer em casa, em vez de comprar feito (granola, barras de cereais, leite vegetal, bolos)
  • passar a usar só açúcar mascavado, quando necessário (até o amarelo é uma fraude)
  • circunscrever chocolates (comiam 2 ou 3 quadradinhos de chocolate preto todos os dias ao jantar depois da refeição) e sobremesas a fins de semana e dias de festa
E incrivelmente, os miúdos são mais criteriosos do que nós. Não nos deixam pisar em ramo verde. Levaram aquilo muito a sério. Bom para eles!
A minha batalha é com os doces. Por isso, foi bom para mim ter levado este "puxão de orelhas".
O problema é que das duas uma, há aqueles que vão entrar em pânico total e cortam com este mundo e o outro e há aqueles que vão fazer tábua rasa do que ouviram e vão continuar a fazer o que faziam até aqui (bom ou mau). 

Abril também trouxe chuva e trovoada...

6 de abril de 2015

Hoje ficámos em casa, a desfrutar do último dia de férias dos miúdos em conjunto. Aproveitámos a ocasião para pintar o nosso quarto, que estava cheio de humidade, e atrás disso destralhou-se sapatos, roupas e outras coisas que fomos acumulando. Cheira a limpo. Estamos mais leves.
Incrível como, estando em casa, o tempo adquire novos contornos de liberdade. O dia está a durar imenso. Tão bom...que bem que soube este fim de semana de 4 dias.
Amanhã regressamos ao batente e eles à escola. Iniciamos a contagem decrescente para o fim do ano lectivo. Este último período passa sempre a correr. Esperamos que os resultados sejam positivos. 
Depois disso vem o meu aniversário e as (tão aguardadas) férias de verão. 
O bom da vida é que, apesar dos momentos de maior desânimo, temos sempre o que ansiar. Graças a Deus por essa bênção. Há quem não tenha essa benesse.


Já a pensar no verão...

5 de abril de 2015





No lugar de sempre [vertbaudet]

Abril trouxe sol e calor

5 de abril de 2015

 Fomos à Fonte da Telha, um destes dias, depois do trabalho, absorver os últimos raios de sol do dia.
Fugir à rotina. Preciso disso como de pão para a boca. 

O Congresso de Jovens terminou hoje. O meu irmão fez 16 anos na sexta-feira. O meu sobrinho Miguel foi operado de urgência à apêndice. As férias dos miúdos terminam amanhã. 

I wish I could be more enthusiastic, though...

1 de abril de 2015


Ando numa fase mázinha. Março é sempre um mês longo demais...
Acho que há momentos em que desligamos. Queremos usufruir da parte boa dos dias. Dos abraços e da serenidade. 
Ralhar, insistir, dizer que não...há dias em que não apetece esta luta. Nem obstáculos, nem atritos. 
E a ordem, e o básico dos básicos, e os deveres e tarefas...tudo nos parece gigante e pesado.
Eu ando assim. Cansada de carregar o fardo de ser polícia sinaleiro, grua, retroescavadora, árbitro, poste de luz, e o que mais preciso for, nesta rotina diária maluca.
Tenho andado perdida ultimamente. Mais desequilibrada, com menos filtros, com a irritabilidade à flor da pele e dos lábios. E isto desgasta-me tanto...sobretudo quando à nossa volta o que as pessoas vêem em nós é a harmonia personificada. Não vos iludais...
E isto não é uma queixa, é uma constatação. Pode ser que se a disser, estes sentimentos se vão embora para longe. 
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